Boas práticas para preservar o patrimônio e se manter investidor para sempre

Para que a trajetória de um investidor no mercado financeiro se mantenha ao decorrer dos anos, suas estratégias devem girar em torno da sobrevivência – ou seja, preservar o patrimônio acumulado para que seja possível permanecer ativo no jogo mesmo diante das maiores turbulências.

Uma das práticas que Richard Rytenband, economista e CEO da Convex Research, destaca para que o patrimônio seja preservado é a alocação de parte do portfólio fora do país.

Seguindo os ensinamentos obtidos com a leitura da obra “Portfólio Permanente: a estratégia de longo prazo de Harry Browne”, Richard explica que a diversificação geográfica da carteira faz com que se diminua a exposição a desastres causados pelo homem. “Também protege você contra um governo que pode tentar resolver seus problemas financeiros confiscando a propriedade privada dos cidadãos.

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Também como forma de proteção do patrimônio contra possíveis imprevistos, o portfólio nunca deve estar exposto ao chamado risco de ruína. Por menor que seja, invalida qualquer relação de custo-benefício.

Ao invés de focar em dados binários, como a probabilidade, a atenção deve estar concentrada sobre os danos em si. Para isso, Richard pontua a importância de uma exposição convexa.

Caracterizada por sua assimetria positiva, na qual garante ao investidor a possibilidade de ganhos maiores do que perdas, a convexidade faz com que o patrimônio se preserve independentemente do cenário no qual está inserido.

Considerando a opcionalidade e o unclepoint – a barreira da ruína que faz o investidor zerar suas posições -, apostar em uma exposição convexa é um dos principais passos para a antifragilidade, conceito criado por Nassim Taleb.

Lidando bem com a incerteza, o investidor passa a ocupar uma posição de humildade na qual previsões incompletas do futuro não são feitas e possui todos as suas perdas e ganhos bem delimitados. “Nenhuma qualificação ou credencial dá a qualquer pessoa no planeta a capacidade de prever o futuro”, disse Richard.

Outra recomendação feita pelo economista é o mindset de um portfólio agregado. “Não se esqueça que a tentativa de pegar a “última onda” ou a máxima já extinguiu gerações de investidores”. Com ele, o foco da estratégia recai sobre a sua exposição a eventos, não apenas sobre os acontecimentos isolados.

O ideal é sempre buscar conhecimento de base, e se lastrear em fundamentos sobre cada ativo que pretende incluir em sua carteira de investimentos. Para Richard, abandonar o “arroz com feijão” e querer “sofisticar” as formas de exposição resulta em consumo de tempo desnecessário e perda na clareza da exposição.

“O simples é o sofisticado, mas poucos conseguem chegar no estado da simplicidade”.

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