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Conhecimento de Base: entenda o risco de crédito e saiba diminuí-lo

Uma aplicação de renda fixa nada mais é do que um título de dívida emitido por uma instituição (que pode ser o governo, empresas privadas ou instituições financeiras) e que paga juros para quem investe.

No entanto, ainda é comum que as pessoas deixem suas economias na renda fixa sem se preocuparem se quem emitiu aquele papel tem condições de honrar o pagamento da dívida.

O CDB (Certificado de Depósito Bancário), por exemplo, é usado pelos bancos para financiar as suas operações. Quem investe neste título compra uma dívida do banco e recebe em troca uma remuneração por isso – que é o rendimento da aplicação.

A mesma coisa acontece no caso da debênture (só que o emissor é uma empresa e não uma instituição financeira) e dos títulos públicos (emitidos pelo governo federal).

Logo, um dos principais riscos para o investidor é que o banco, a empresa ou o governo enfrentem algum problema de solvência e deem calote no pagamento. Este é o chamado risco de crédito da aplicação.

Para mitigá-lo é preciso entender se a instituição de fato tem condições de arcar com o compromisso da dívida. Mas como fazer isso?

Uma maneira de medir a qualidade do título e a capacidade de pagamento do emissor é analisando o seu rating – classificação dada por agências de risco para avaliar os riscos daquela emissão. Quanto maior for o rating do título, menor as chances de calote.

As principais agências de Rating são a Standart & Poor’s, Moodys e Fitch.

As notas de crédito são dadas em letras, como AAA, BB+, etc. Veja abaixo as notas utilizadas por cada uma das três agências para classificar o risco de emissores de dívida:

Standart & Poor’s

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Fitch

fitch small

Moodys 

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Além de olhar para o rating, é importante lembrar que nenhuma instituição “quebra” de uma hora para outra. Normalmente, muitos sinais de insolvência costumam sair na mídia. Se o banco ou a empresa estiverem envolvidos em escândalos de corrupção, por exemplo, ou passando por sérias dificuldades financeiras, as chances de haver algum problema que afete o pagamento das dívidas é muito maior.

Então é aconselhável que você fique atento às notícias veiculadas na imprensa sobre a instituição que emitiu o título. Se algo parecer errado, evite investir em papéis daquele emissor.

FGC funciona como um seguro

Lembre-se que algumas aplicações possuem uma espécie de “seguro” contra calotes. É o FGC, que garante investimentos de até R$ 250 mil (por CPF e instituição financeira) em títulos como o CDB, LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e LC (Letra de Câmbio). Neste caso, se o banco emissor tiver problemas de solvência, o FGC arca com as aplicações, desde que não ultrapassem esse limite de R$ 250 mil.

O FGC é administrado pelos próprios bancos, que contribuem para formar o patrimônio do fundo. Sua principal função é dar mais tranquilidade para que as pessoas apliquem seu dinheiro sem o risco de precisarem travar uma batalha judicial se o banco falir ou sofrer alguma intervenção do BC.

Veja as aplicações que possuem garantia do FGC:

  • Caderneta de poupança
  • CDB
  • LCI
  • LCA
  • Letras de câmbio
  • Letras hipotecárias
  • Operações compromissadas

Títulos públicos têm risco de crédito?

Os títulos públicos também têm risco de crédito, mas ele é muito menor do que o de empresas e bancos. Isso porque o pagamento destes papéis é garantido pelo governo federal, que é considerado o emissor com o menor risco de dar calote no pagamento.

No limite, o governo sempre pode emitir mais moeda para arcar com suas dívidas (mesmo que isso não seja saudável para a economia), o que garante mais segurança para o investidor do ponto de vista de risco de crédito.

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