10 milhões de brasileiros já investem em criptomoedas

O Brasil conta com 10 milhões de investidores em criptomoedas, formando um grupo maior do que aqueles que fazem aportes na B3 e Tesouro Diretos juntos, segundo um estudo divulgado pelo FinDocs no mês de novembro.

Representando 4,9% da população, esse número posiciona o país como o quinto maior do mundo na utilização de criptomoedas, ficando atrás de Índia, Estados Unidos, Rússia e Nigéria. Proporcionalmente à população, a Ucrânia é o país com mais investidores no mercado, com 12,5%.

Feito com base nos dados levantados pela TripleA e a corretora Binance, o estudo mostrou que o país conta com um grande potencial de adoção e crescimento do setor, já que o cenário ainda é inicial dentro da carteira da maior parte dos investidores.

Também durante o mês de novembro, a B3, bolsa de valores brasileira, declarou que o número de contas de pessoa física havia chegado aos 4 milhões, dado que, conforme o estudo da TripleA e Binance, simboliza menos da metade do mercado de criptomoedas.

Apenas em 2021, o crescimento do número de investidores brasileiros em criptomoedas foi de 938%, como mostra uma pesquisa feita pela Hashdex, maior gestora de criptomoedas do país, com base em dados da B3 e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Em comparação com o ano passado, o cenário era de 30 mil investidores em fundos e ETFs, atualmente, totaliza 325 mil investidores.

Segundo o Banco Central, o mês de maio de 2021 representou o pico de compra de criptomoedas pelos brasileiros, representando R$4,1 bilhões. O total de ativos comprados pode chegar aos R$276 bilhões, de acordo com Bruno Serra, diretor de políticas monetárias do BC.

Como possíveis fatores que contribuíram para a consolidação e crescimento do setor de criptomoedas no Brasil, pode-se destacar a expansão do número de fundos, que esse ano já totalizam mais de 15, desenvolvimento da tecnologia da rede, popularização do mercado através de personalidades e entrada de investidores institucionais e, também, a valorização dos ativos.

Além do estudo sobre o número de investidores em criptomoedas em cada país, o FinDocs também divulgou um levantamento sobre o crescimento acumulado da inflação nos últimos 12 meses, aspecto que pode ser relacionado com o aumento da procura por esses tipos de ativos por parte das pessoas.

A inflação se destaca em países como Brasil, Espanha e Estados Unidos, que contou com uma alta de 98% do Bitcoin durante o ano de 2021. Como mostrou o estudo, com a dificuldade de as moedas nacionais se manterem estáveis, a procura por criptomoedas por ser vista como uma forma de proteção contra a inflação, funcionando como uma reserva de valor – principalmente o Bitcoin.

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