As cadeias de produção estão mudando e muitas empresas começaram a diminuir a participação da China na fabricação de seus produtos. Países como Índia, Vietnã, Indonésia e México têm ganhado mais relevância.
Um dos exemplos mais emblemáticos é o da Apple, que vem aumentando a produção das novas gerações de iPhones na Índia.
Segundo informações da Bloomberg, quase 7% de todos os iPhones fabricados no ano passado foram feitos na Índia. Em 2021, a Índia respondia por apenas 1% da produção global de iPhones.
Outro exemplo é a HP, que transferiu uma parte da sua produção de computadores da China para a Tailândia e o México, de acordo com informações do jornal japonês Nikkei.
Outros gigantes globais de tecnologia podem estar de malas prontas para deixar a China em direção ao México. Entre elas está a consultoria indiana de TI Tata Consultancy Services (TCS), uma das maiores do mundo, segundo o governador do estado mexicano de Nuevo León, Samuel García.
Um dos motivos desta “fuga” das empresas é o encarecimento da mão de obra na China, além das questões geopolíticas entre o gigante asiático e os Estados Unidos, o que aumenta o risco de produção no país.
Após uma reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, na Casa Branca este ano, o CEO da Apple, Tim Cook, disse à CNBC que a Índia representa uma “enorme oportunidade”.
No mês passado, informações do Fed de Dallas apontaram que o México desbancou a China e se tornou o maior parceiro comercial dos Estados Unidos.
Os dados do primeiro quadrimestre deste ano mostram que as transações entre EUA e México atingiram um total de US$ 263 bilhões, o que representa 15,4% de todas as importações e exportações dos EUA entre janeiro e abril de 2023.
Richard Rytenband e o Gestor Pedro Cerize, fundador da Skopos Investimentos, participaram do painel Cenário Brasil – Oportunidades e Riscos, no Convex Day 2024. Com
No primeiro painel do Convex Day 2024, Richard Rytenband, analista-chefe da Convex Research, falou sobre o Cenário Macro Global, com foco na China e Índia.
