Alibaba aposta em IA; “Estamos à beira de uma revolução”, diz CEO

A Alibaba está liderando uma rodada de investimentos de US$ 600 milhões para a startup chinesa de Inteligência Artificial (IA) MiniMax, de acordo com informações da Bloomberg.

A operação ainda não foi confirmada oficialmente, mas o CEO da Alibaba, Eddie Wu, ressaltou recentemente a importância da inteligência artificial para o futuro da companhia – e do mundo. “Estamos à beira de uma nova revolução, abrangendo interações homem-máquina, modelos de computação e criação assistida por IA”, escreveu, em um artigo.

Logo que assumiu o comando da companhia, em setembro do ano passado, Wu enviou uma carta aos funcionários destacando que a inteligência artificial seria um dos principais focos da empresa em seu projeto de crescimento. 

No mesmo mês, a unidade de computação em nuvem do Alibaba abriu ao público o Tongyi Qianwen, seu grande modelo de linguagem (LLM), como forma de “permitir que todas as pessoas e empresas comuns se beneficiem dos LLMs” – a tecnologia usada para treinar serviços de IA como o ChatGPT.

A Alibaba

A Alibaba é uma empresa de tecnologia e comércio eletrônico fundada em 1999 por Jack Ma, na China. Inicialmente criada como um marketplace B2B (business-to-business), a Alibaba rapidamente se expandiu para outras áreas do comércio eletrônico e serviços digitais, tornando-se uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.

Veja abaixo a “linha do tempo” da empresa:

1. Fundação (1999): Jack Ma fundou a Alibaba com o objetivo de criar uma plataforma online que conectasse empresas chinesas a compradores estrangeiros.

2. Alibaba.com (2000): Lançamento da plataforma Alibaba.com, um dos maiores marketplaces B2B do mundo, permitindo que empresas comprem e vendam produtos em grande escala.

3. Taobao (2003): Lançamento do Taobao, um marketplace C2C (consumer-to-consumer) que se tornou popular na China, competindo diretamente com o eBay.

4. Alipay (2004): Criação da Alipay, uma plataforma de pagamento online que se tornou um dos principais métodos de pagamento na China, facilitando transações no ecossistema da Alibaba.

5. Tmall (2008): Lançamento do Tmall, um marketplace B2C (business-to-consumer) que permite que marcas e varejistas vendam diretamente para consumidores chineses.

6. AliExpress (2010): Lançamento do AliExpress, uma plataforma de comércio eletrônico global que conecta vendedores chineses a compradores em todo o mundo.

7. Expansão global (2014 em diante): A Alibaba expandiu suas operações globalmente, investindo em empresas de tecnologia, logística, entretenimento e serviços em nuvem, além de abrir escritórios e lançar iniciativas em diversos países.

8. IPO (2014): A Alibaba realizou um dos maiores IPOs (oferta pública inicial de ações) da história na Bolsa de Valores de Nova York, consolidando sua posição como uma das empresas mais valiosas do mundo.

Desafios e queda das ações

Entre 2020 e 2022, a Alibaba enfrentou uma série de desafios que resultaram em uma queda significativa no valor de suas ações. Esses desafios incluíram fatores regulatórios, tensões geopolíticas e preocupações sobre a sustentabilidade de seu modelo de negócios.

Em 2020, as autoridades chinesas intensificaram a regulamentação sobre empresas de tecnologia, incluindo a Alibaba, visando práticas anticompetitivas. A empresa foi multada em bilhões de dólares por violações antitruste, o que gerou incerteza e preocupações sobre seu futuro.

Esses fatores combinados contribuíram para a queda das ações da Alibaba durante esse período. No entanto, a empresa tem tomado medidas para enfrentar esses desafios, incluindo ajustes em suas operações, diversificação de receitas, investimentos em conformidade regulatória e esforços para restaurar a confiança dos investidores.

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