Conheça a Coinbase, uma gigante do mundo cripto
Fundada em 2012 por Brian Armstrong e Fred Ehrsam, a Coinbase é reconhecida como uma das maiores e mais robustas exchanges do mundo, oferecendo serviços
A segurança operacional é um dos receios de quem pensa em investir em bitcoin. Por ser uma moeda digital e descentralizada, alguns investidores questionam se há possibilidade de ocorrer uma fraude na rede de transações.
No entanto, especialistas afirmam que as chances de um ataque virtual ao sistema do bitcoin são praticamente inexistentes. Isso porque é necessário ter ao menos 51% do poder de mineração para que seja possível reescrever a corrente de blockchain onde as transações estão computadas – o que é inviável.
Para ficar mais claro, pense no blockchain como uma caixa, onde são registradas todas as transações efetuadas com bitcoin. Cada blockchain é capaz de armazenar entre 2 mil a 4 mil transações, em média.
Essas “caixas” são interligadas umas nas outras, formando uma corrente e respeitando sempre a mesma ordem desde a primeira transação de bitcoin, realizada há mais de 10 anos.
No caso de uma fraude, seria necessário acessar um desses blockchains e refazer as transações que estão registradas nele, mudando a conta de destino do crédito, por exemplo.
O problema é que para validar essa operação é necessário alterar toda corrente de bockchains posterior (que já foi minerada), o que necessitaria de um esforço computacional gigantesco – equivalente a 51% do poder de mineração daquela criptomoeda.
No entanto, para atingir esse percentual só há duas opções: a primeira é convencer mais da metade de todos os mineradores de Bitcoin do mundo a entrar nesta fraude, o que, convenhamos, é muito improvável – para não dizer impossível.
A segunda maneira é obter todos esses 51% do poder de mineração sozinho, sem ajuda de outros mineradores. Mas o tamanho da rede de bitcoin torna essa opção absolutamente inviável. Para você ter uma ideia, o poder computacional investido para minerar bitcoin é de mais de 100 vezes o tamanho do Google.
Na prática, se uma pessoa (ou empresa) quisesse reescrever os códigos do blockchain para fraudar o sistema do bitcoin, ela precisaria investir um valor inimaginável em equipamentos para mineração. No fim das contas, se o mesmo capital fosse utilizado para minerar os bitcoins de maneira legal, os ganhos financeiros seriam bem maiores do que com a possível fraude.
Isso quer dizer que é muito mais caro jogar contra o sistema do que a favor. Por isso, faz muito mais sentido usar o poder computacional para minerar e conseguir receber alguma recompensa por isso.
Os mineradores são responsáveis pelo processamento e registro das transações efetuadas pelos usuários do bitcoin no blockchain. Por este trabalho, eles são recompensados com bitcoins distribuídos pela própria rede.
Isso quer dizer que cada transação que você faz com bitcoin é registrada em um blockchain e agrupada com outras milhares de transações. Quando a capacidade daquele blockchain é atingida, ele ganha um número de registro, a mineração é concluída e o minerador é recompensado.
Para controlar a velocidade e o esforço dispendido na mineração de cada bloco, existe um mecanismo de controle efetuado através de cálculos matemáticos (a chamada prova de trabalho). Dessa forma, o sistema é calibrado para que cada blockchain de bitcoin seja formado a cada 10 minutos.
Fundada em 2012 por Brian Armstrong e Fred Ehrsam, a Coinbase é reconhecida como uma das maiores e mais robustas exchanges do mundo, oferecendo serviços
Em uma carta de 16 de maio destinada à liderança da Câmara dos Representantes dos EUA, cerca de 60 empresas representadas pelo Conselho de Criptomoedas
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