Banco Central brasileiro perdeu a credibilidade?
Richard Rytenband e o Gestor Pedro Cerize, fundador da Skopos Investimentos, participaram do painel Cenário Brasil – Oportunidades e Riscos, no Convex Day 2024. Com
Enquanto no Brasil a Petrobras abandonou o fim da política de paridade internacional (PPI) sobre o preço dos combustíveis, na Argentina o Banco Central subiu os juros para 97% ao ano em tentativa desesperada para conter a inflação.
Além disso, motoristas americanos estão em dificuldades com suas finanças, ocorreu o maior M&A da história na indústria de mineração de ouro e o Bitcoin aparece como refúgio para os problemas envolvendo o teto da dívida americana.
Confira nossa seleção de insights da semana:
1 – Petrobras abandona política de paridade de importação
Desde 2016 a Petrobras seguia a política de paridade internacional (PPI) para os preços do petróleo e dos combustíveis derivados, como a gasolina e o diesel.
Ou seja, os preços dos combustíveis variavam de acordo com a cotação do dólar e barril de petróleo no exterior.
A ideia era impedir que o preço praticado no Brasil ficasse defasado, desestimulando a importação e potencialmente levando ao desabastecimento.
Porém nesta terça-feira (16), a estatal anunciou o fim da PPI. Segundo nota oficial, a nova estratégia comercial usa o “custo alternativo do cliente” e o “valor marginal da Petrobras” como referência de preços.
No entanto, o comunicado não apresenta uma fórmula clara do novo cálculo, podendo deixar espaço para um velho problema: o uso da petroleira como instrumento político.
2 – Juros na Argentina se aproximam de 100% ao ano
No início da semana o Banco Central da Argentina elevou as taxas de juros do país em mais 6%, chegando a impressionantes 97% ao ano.
O aumento faz parte de um pacote com 9 medidas propostas pelo ministro da Economia, Sérgio Massa, para tentar contar a inflação de quase 110% no acumulado dos últimos 12 meses, a mais alta desde outubro de 1991.
Entre as demais medidas também se destaca a alíquota zero para importação de alimentos que serão vendidos diretamente à população, bem como a busca por financiamento internacional junto ao governo chinês e FMI.
3 – Maior M&A da história da mineração de ouro
A gigante Newmont fechou um acordo de 28,8 bilhões de dólares australianos (US$19,2 bilhões) para comprar a rival australiana Newcrest Mining.
A transação, que ainda depende de aprovação regulatória, é o maior negócio do setor de mineração de ouro na história, consolidando a posição da Newmont como maior produtora do mundo, com minas nas Américas, África e Oceania.
O acordo garante aos acionistas da Newcrest 31% de participação na Newmont, além de um dividendo especial isento de impostos no valor de US$1,10 por ação.
A aquisição ocorre em momento que o ouro volta a se aproximar de suas máximas cotações históricas, potencialmente movimentando mais fusões e aquisições no setor nos próximos meses.
4 – Motoristas americanos em apuros
De acordo com relatório da Experian, os motoristas americanos estão pagando em média US$716 e $526 por mês em financiamentos de veículos novos e usados, respectivamente.
Somado ao custo médio de US$2.014 ao ano em seguros automotivos, que cresceram 13,7% em relação aos US$1.771 do ano passado, está cada vez mais caro adquirir e manter um carro nos EUA.
Como resultado, os financiamentos automotivos são os que contam com a maior taxa de inadimplência entre todas as categorias e segue crescendo nos últimos meses.
5 – Como se proteger de uma eventual inadimplência da dívida americana?
Essa foi a pergunta realizada pela Bloomberg para diversos investidores de varejo e profissionais, diante das discussões envolvendo a ampliação do teto da dívida pública americana, que atingiu ainda em janeiro o limite de US$31,4 trilhões.
No agregado o Bitcoin aparece como um dos principais refúgios para o problema, à frente até mesmo do Dólar americano, Iene japonês e do Franco Suíço, mostrando como cada vez mais investidores entendem o ativo como um porto seguro diante das incertezas da economia global.
O Brasil ainda pode crescer ou está condenado a “voos de galinha”?
Nesta análise o economista e analista-chefe da Convex Research, Richard Rytenband, apresenta conceitos importantes para avaliar o crescimento de curto e longo prazo do país.
Confira abaixo:
Richard Rytenband e o Gestor Pedro Cerize, fundador da Skopos Investimentos, participaram do painel Cenário Brasil – Oportunidades e Riscos, no Convex Day 2024. Com
No primeiro painel do Convex Day 2024, Richard Rytenband, analista-chefe da Convex Research, falou sobre o Cenário Macro Global, com foco na China e Índia.
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