Inflação no Brasil tem maior alta em 6 anos em janeiro

A inflação no Brasil medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou alta de 0,54% em janeiro, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quarta-feira (9). Esse foi o maior resultado para o mês de janeiro desde 2016, quando o indicador havia ficado em 1,27%.

Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 10,38% – lembrando que o teto da meta de inflação estipulado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) é de 5% e o centro da meta de 3,5%.

Veja no gráfico abaixo como a inflação aumentou no último ano no Brasil:

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De acordo com o IBGE, a alta do mês de janeiro foi influenciada, principalmente, pelo grupo alimentação e bebidas, que avançou 1,11% e teve o maior impacto no índice do mês (0,23 p.p.).

O segundo maior impacto veio do grupo de despesas pessoais, com 0,08 p.p no resultado do primeiro mês do ano, seguido por artigos de residência (0,05 p.p).

Além disso, todas as áreas pesquisadas pelo instituto tiveram alta em janeiro, com exceção de Porto Alegre. A maior variação aconteceu no município de Aracaju, com inflação de 0,90%.  Em seguida, aparece Rio Branco (AC), que registrou uma variação de 0,87% no IPCA. Salvador, Belo Horizonte e Goiânia completam a lista com as maiores altas do índice de preços.

Veja na tabela abaixo a inflação medida em todas as áreas do país:

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BC confirma redução no ritmo de alta da Selic

Para tentar conter o avanço da inflação, o Banco Central vem promovendo uma série de aumentos na Selic, a taxa básica de juros. O ciclo de aperto monetário se iniciou em março de 2021 e, desde então, a taxa já subiu 9,75 pontos percentuais.

Saiba mais: Inflação implícita: entenda este conceito importante para os investimentos

Na última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC subiu a taxa em 1,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. No entanto, a autoridade monetária sinalizou que as próximas altas deverão ser mais brandas.

Na manhã de ontem, o BC divulgou a ata da última reunião do Copom, confirmando que deverá diminuir o ritmo de alta da Selic.

“Concluiu-se que um novo ajuste de 1,50 ponto percentual, seguido de ajustes adicionais em ritmo menor nas próximas reuniões, é a estratégia mais adequada para atingir aperto monetário suficiente e garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte relevante, assim como a ancoragem das expectativas de prazos mais longos”, diz o comunicado da autoridade monetária.

A corrosão da inflação no Brasil no longo prazo

A inflação vem preocupando os brasileiros nos últimos anos, mas o efeito da alta dos preços é ainda mais devastador quando observamos o longo prazo.

Um levantamento do economista Richard Rytenband, CEO da Convex Research, com base em dados do Banco Central, mostra que para ter o mesmo poder de compra de R$ 1 milhão em 1994 – ano do início do Plano Real – uma pessoa precisa ter hoje o equivalente a R$ 7 milhões.

Isso porque a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) nestes 26 anos foi de nada menos do que 613% – Leia aqui a matéria completa.

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